“Temos vários profissionais de saúde que estão sendo testados, muitos profissionais suspeitos, mas temos confirmados, hoje, 46 profissionais confirmados. Os pacientes em UTI são pacientes em estado grave”, disse Rosemary.

Ainda segundo a diretora-presidente da FVS-AM, uma técnica em enfermagem com suspeita do novo coronavírus foi a óbito, mas a suspeita foi descartada. “O quadro dela era de Síndrome Respiratória Aguda Grave, em função de outros vírus respiratórios”, informou. 

Em Tabatinga (distante 461 km de Manaus), o primeiro caso confirmado da doença é de uma enfermeira da Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai), que desembarcou na cidade no dia 27 de março, em um voo especial que saiu de Manaus. A mulher já está em isolamento domiciliar.

Segundo o coordenador do Distrito Sanitário Especial Indígena do Alto Solimões (DSEI-ARS), Weydson Gossel, a paciente passa bem e voltará a trabalhar nos próximos dias. “Daqui a 3 dias ela já fecha os 14 dias da quarentena, de incubação da doença e já vai estar pronta para voltar ao trabalho. No momento ela passa bem. Sem hospitalização, sem sintomas graves e isolada e mantendo todas as orientações preventivas”, disse.

O número de casos confirmados pelo novo coronavírus no Amazonas subiu para 899, segundo a atualização divulgada pela FVS-AM, nesta quinta-feira (9). O estado já tem 40 óbitos por Covid-19 e a taxa de letalidade estadual chega a 4,45%.

São 800 casos confirmados só em Manaus. Deles, 136 pacientes com Covid internados, entre leitos clínicos e UTI na rede particular e no Hospital Delphina Aziz – que se tornou a unidade de referência da Covid-19 no estado. Outros 99 casos confirmados da doença foram registrados em 14 municípios do interior.

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