Levantamento mostra que litro do biocombustível segue com preço elevado, acima de R$ 5,40, e pouco competitivo em relação à gasolina
O Amazonas segue registrando o etanol mais caro do Brasil, com o preço médio de R$ 5,48 por litro, segundo dados da primeira quinzena de junho do Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL). Apesar do valor elevado, o preço do biocombustível permaneceu estável em comparação com maio.
O levantamento considera transações feitas em mais de 21 mil postos de combustíveis credenciados em todo o país e reflete o comportamento de consumo de cerca de um milhão de veículos monitorados pela empresa.
Preço da gasolina e do diesel também segue estável
Ainda de acordo com o IPTL, a maioria dos combustíveis apresentou estabilidade no estado. A gasolina foi comercializada, em média, a R$ 7,13, enquanto o diesel comum manteve o preço de R$ 7,00. A única queda registrada foi no diesel S-10, que teve redução de 2,98%, ficando em R$ 6,84 por litro.
Etanol segue pouco vantajoso no Amazonas
Mesmo com seu apelo sustentável, o etanol segue pouco competitivo economicamente no Amazonas, especialmente se comparado à gasolina. O custo-benefício para os motoristas do estado permanece desfavorável, o que dificulta a popularização do combustível na região.
Para o diretor de Redes, Operações e Transformação de Negócios da Edenred Mobilidade, Renato Mascarenhas, a escolha pelo etanol não deve se basear apenas no preço.
“Por ser um biocombustível de fonte renovável e ter composição menos poluente, o etanol contribui de forma significativa para a redução dos impactos ambientais e para a promoção de uma mobilidade mais limpa”, explica o executivo.
Dados refletem realidade nacional de consumo
O IPTL é atualizado quinzenalmente e utiliza dados em tempo real, obtidos a partir de cerca de oito transações por segundo em veículos corporativos de todo o país. A Edenred Ticket Log, responsável pelo índice, atua há mais de 30 anos no setor de mobilidade e logística, oferecendo soluções digitais para gestão de frotas, abastecimento e eficiência operacional.