O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a criticar a CPI da Pandemia, nesta quinta-feira(15), mesmo estando internado por uma obstrução no intestino.
Bolsonaro questionou a credibilidade do depoimento da representante da Davati Medical Supply no Brasil, Cristiano Carvalho.
“Segundo Cristiano a Davati nunca pagou despesas do Dominghetti nem a própria. Cristiano diz ainda que até sua passagem aérea para Brasília a pagou com milhas próprias (quanta ‘honestidade’). Um ‘negócio’ bilionário onde o Cristiano para “sobreviver” usa do artifício de se beneficiar do Auxílio Emergencial (sacou e não devolveu R$ 4.100,00 em 2020”, pontuou.
Em seu posicionamento, o presidente voltou a falar do “G7” alegando que o grupo está “frustrado” por não encontrar nenhum indício de corrupção no governo e ironizou que a CPI tenta encontrar indícios de ilegalidades “onde nada foi comprado ou um só real foi pago”.
“No circo da CPI Renan, Omar e Saltitante (referência ao senador Randolfe Rodrigues) estão mais para três otários que três patetas”, alfinetou.
Por meio de suas redes sociais, o senador Omar Aziz (PSD) rebateu a fala do presidente e o chamou de “moleque”.
Não quero acreditar que o presidente @jairbolsonaro, num leito de hospital, esteja gastando energia pra atacar os senadores da CPI.
Deve ter sido um moleque – que não tem coragem de mostrar o que é de verdade – que fica assacando quem o contraria.
— Omar Aziz (@OmarAzizSenador) July 15, 2021
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