A presidente do Fundo Manaus Solidária e primeira-dama do município, Elisabeth Valeiko Ribeiro falou pela primeira sobre o caso do engenheiro Flávio Rodrigues dos Santos achado morto em Manaus. A vítima estava na casa do filho dela – em um condomínio no bairro Ponta Negra, na Zona Oeste da capital – antes de ser morto. Elisabeth afirma que o filho é inocente.
“Eu não falo em defesa do meu filho, eu falo em defesa a todos que hoje, de alguma, forma são dependentes químicos. Eu falo que o Alejandro é tão vítima quanto o Flavio, quanto o Junior, o Magno. E o que me entristece profundamente é a maldade e mentira. Eu quero deixar muito claro que meu filho é doente, mas ele não é assassino. Ele não matou ninguém. Eu sou uma mãe que estou sofrendo há dez anos”, afirmou, durante uma coletiva na quarta (2).
Antes de ser encontrado morto no bairro Tarumã, Zona Oeste de Manaus, na tarde de segunda-feira (30), o engenheiro, de 41 anos, participava de uma festa na casa do enteado do prefeito Arthur Virgílio Neto. Alejandro Molina Valeiko, filho da primeira-dama, promovia um encontro entre amigos no domingo (29), no condomínio onde reside, no bairro Ponta Negra, Zona Oeste da capital.
Na noite do crime, o titular do 19º Distrito Integrado de Polícia (DIP), delegado Aldeney Goes, disse, por meio da assessoria, que um homem invadiu a residência, agrediu duas pessoas e sequestrou Flávio. A família da vítima contesta e afirma que o engenheiro foi morto dentro da casa. Na terça, no entanto, Goes divulgou que “não houve invasão de criminosos”.
Alejandro Valeiko foi interrogado nesta terça-feira (1º) sobre a morte de Flávio.
Outras dez pessoas foram questionadas, como um dos homens agredidos, que recebeu facadas nas costas.
A Polícia Civil informou que outras perícias foram feiras na casa. Além disso, a corporação informou que as imagens de segurança do local têm sido recuperadas para auxiliarem nas investigações.
Com informações do G1*