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    Opinião: o efeito Pepsi e o silêncio da bancada federal e Suframa

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    Pode parecer pouco os 51 empregos que serão fechados após a saída da Pepsi do Polo Industrial de Manaus, mas a ameaça é sim real.  O polo de concentrados reúne outras 13 empresas instaladas na cidade e todas já estão fazendo as contas de olho em 2020.

    O ano é o prazo final que o presidente Michel Temer (MDB) deu para a redução gradativa da alíquota do Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI) de 20% para 4%, uma medida paliativa para atender setores econômicos após a greve dos caminhoneiros.

    Na prática, Temer retira a competitividade das empresas instaladas aqui e o estrago só não foi maior devido a grita do setor produtivo do Amazonas uma vez que a canetada presidencial  já era para estar valendo em sua totalidade

    A Pepsi não disse o motivo da saída do PIM, mas é claro que a incerteza jurídica que os empresários enfrentam foi levada em consideração pela empresa. Analistas econômicos já avaliam que a saída da Pepsi pode afetar outros setores e causar um efeito de saída em massa de empresas do Amazonas. A preocupação é grande!

    Em meio a este cenário fica a pergunta: cadê os políticos da bancada federal ?

    Muitos, que se aliaram ao governo Temer, fazem um silêncio que incomoda e parecem  alheios às ameaças ao modelo que emprega mais de 85 mil pessoas.

    Só Pauderney Avelino (DEM\) e Vanessa Grazziotin (PCdoB) se posicionaram até agora. Outro órgão que se calou foi a Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa).

    A autarquia, que foi alvo de disputa política no auge da ZFM, se limita a dizer que não comenta o assunto. Apequenou-se.

    Muitos preferem esperar a posse de Jair Bolsonaro uma vez que Temer deixará o cargo no fim do ano. Entretanto, o modelo ZFM não terá vida fácil no  “novo” governo uma vez que o futuro ministro da economia, Paulo Guedes, nunca foi simpático ao nosso modelo econômico e tende a ceder às pressões dos empresários do sudeste.

    Já que a atual bancada federal silencia, espera-se que  a nova tenha fôlego para manter um modelo que emprega, gira a economia local e tem participação real na conservação da floresta em pé.

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