O ministro da Economia Paulo Guedes participou nessa quarta-feira (3) de uma sabatina na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) onde detalha a Reforma da Previdência aos deputados.
A audiência teve bate-boca e proposta de IR negativo para pessoas carentes. A sessão foi encerrada após o ministro ser chamado de “tchutchuca” pelo deputado Zeca Dirceu (PT-PR).
Em quase três horas de audiência na Comissão de Constituição de Justiça (CCJ), o ministro da Economia, Paulo Guedes, foi metralhado por perguntas principalmente de deputados da oposição, que desde a semana passada se articulavam para dominar os questionamentos ao ministro.
Parlamentares do PT, do PDT, do PSOL e do PSB foram os principais protagonistas da fase inicial da audiência. Guedes chegou a bater boca com alguns deles, mas logo depois conseguiu “esfriar” a temperatura e pediu desculpas em uma das vezes em que se exaltou.
O presidente da CCJ, Felipe Francischini (PSL-PR), pediu durante a confusão que os deputados baixassem os ânimos. “Vou exigir respeito de todos para que não haja bate-boca” afirmou.
Francischini fez o apelo depois que deputados da base criticaram a oposição por atacar o ministro da Economia, Paulo Guedes. Um burburinho começava no plenário quando Francischini interveio.
Aposentadoria rural
Guedes afirmou que 15,6% da população é rural, enquanto 34% das aposentadorias são rurais. O ministro disse que a categoria entrou na reforma para combater fraudes.
Ele citou dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que mostram que 16% da população brasileira vive no campo, mas os trabalhadores rurais respondem por cerca de 30% das aposentadorias do INSS e 60% do déficit da Previdência.
Além disso, disse que o congresso pode retirar as mudanças de regra da Previdência, desde que mantenha a economia de R$ 1 trilhão em dez anos prevista com a proposta.
*Com informações da Agência Brasil