O atual vice-prefeito de Manaus, Marcos Rotta (DEM), ainda não definiu a qual cargo concorrerá nas eleições de 2020. O partido dele, o Democratas, segue sem confirmar alianças até esta quinta-feira (3). O político, que disputaria a eleição para prefeito, conforme especulações anteriores, poderá ser vice de Amazonino Mendes (Podemos) ou David Almeida (Avante). Pelo menos é o que disse nesta quinta o publicitário amazonense Durango Duarte, em entrevista ao programa Manhã de Notícias, da rádio Tiradentes.
O vice-prefeito nega a informação de que teria desistido da candidatura e diz que está estudando o cenário atual e que o seu destino será decido juntamente com o presidente do DEM, ex-deputado Pauderney Avelino. Em relação as possíveis alianças com os nomes mais fortes nas pesquisas, Marcos Rotta afirmou que o partido mantém conversa com outros nomes e todos possuem pontos positivos na disputa. “Estamos conversando com praticamente todos os pré-candidatos. Acredito que tiveram seus nomes lançados possuem virtudes para alianças”, relatou o vice-prefeito.
Segundo o publicitário Durango Duarte, o anúncio do partido do vice-prefeito será feito nesta sexta-feira (4). “Amanhã, o atual vice-prefeito de Manaus, Marcos Rotta, anuncia a retirada da sua candidatura e há 50% de chance de ser vice de Amazonino e 50% de chance de ser vice de David. O DEM no Amazonas não terá candidatura própria e migrará para um desses dois projetos”, afirmou o comunicador.
Outro que, de acordo com Durango, deverá retirar sua candidatura majoritária, será o deputado federal Capitão Alberto Neto. “Temos a possibilidade, de na semana que vem, o deputado Alberto Neto também retirar a sua candidatura a favor de outra candidatura, o que faria que a eleição em Manaus que começou em janeiro com 21 pré-candidatos se resuma a 12, até o dia 16 de setembro, dia final de convenções partidárias”, destacou.
Além disso, o publicitário também destacou que apesar da liderança de Amazonino Mendes e da 2ª colocação recorrente de David Almeida nas pesquisas, a eleição em Manaus não está decidida. “Eu diria que eles são favoritos, mas eu não sei se às vésperas da eleição, lá pelo dia 15 de novembro, se não haverá outra candidatura ou outros candidaturas que possam se tornar competitivas a ponto de reverter o atual favoritismo”, afirmou.
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Por Cíntia Ferreira, do Portal Projeta
*Com informações do BNC Amazonas