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Segundo IBGE, mais da metade dos amazonenses vivem abaixo da linha da pobreza

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Levantamento divulgado nesta semana pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com dados de 2018, demonstrou que 45,7% da população do Amazonas se encontra abaixo da linha da pobreza. Outros 13,8%, segundo a pesquisa, vivem abaixo da linha se extrema pobreza. O registro é o quarto maior do Brasil, mas em relação a 2017, apresentou redução de 44 mil pessoas. Com base na linha adotada pelo Banco Mundial, estabelecida para acompanhar a evolução da pobreza global, isto significa que, em 2018, cerca de 1,8 milhão de pessoas viveram com R$ 5,50 por dia, o que equivale a cerca de R$ 420 por mês ao longo do ano.

O deputado amazonense, Dermilson Chagas (PP), comentou o levantamento. Segundo ele, os dados do IBGE não mentem. “[Eles] falam a realidade e mostram que o estado do Amazonas falhou ao longo deste tempo. Nós precisamos criar mecanismos, principalmente nos 61 municípios, onde se possa ter emprego e renda em cada um”, declarou ao Portal Projeta. O parlamentar ainda acrescentou: “ainda se vive do assistencialismo, em que a Prefeitura é a maior geradora de emprego e o Governo federal, através da Previdência Social, alimenta a população através do Bolsa Família e do Seguro Defeso. Precisamos investir nas estruturas locais, melhorar as vicinais, para que possa melhorar a renda através das condições que cada um tem em cada município”.

No ranking dos estados brasileiros no levantamento do IBGE, o Amazonas aparece atrás do Amapá, com 45,8%, Alagoas, 48,4% e Maranhão, com 53% da população nesta categoria. No mesmo período analisado, o estudo revelou ainda que a proporção de amazonenses com rendimentos inferiores a R$ 145 por mês. Desde 2014, quando teve início a crise econômica no país, o levantamento do IBGE tem registrado aumento nos índices de desigualdade no Amazonas. No patamar de extrema pobreza, o número subiu de 8,5% para 13,8% da população. Enquanto isso, abaixo da linha de pobreza, em 2016, o estado chegou a contabilizar 50,1% de amazonenses, e desde então tem apresentado redução.

Ainda, de acordo com o deputado Dermilson, “o grande problema do nosso estado é que a Zona Franca deveria diminuir essa desigualdade através das políticas públicas adotadas pelo Governo e que não fizeram ao longo do tempo e isso transforma a nossa realidade em números e choca o nosso país. E deixa um alerta muito grande para que o nosso governante possa fazer uma política de desenvolvimento, de investimento em estrutura em cada município”, finalizou.

Por Cíntia Ferreira, do Portal Projeta

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