O Ministério da Saúde gasta cerca de R$70 mil por mês para armazenar medicamentos, testes e insumos do SUS vencidos.
Revelado pela Folha de S. Paulo, o estoque de produtos sem validade é avaliado em R$ 243 milhões.
O valor para manter os produtos na central de distribuição de Saúde, em Guarulhos (SP), foi confirmador por autoridades do governo federal que acompanham as discussões.
A VTCLog, empresa investigada pela CPI da Covid, administra o armazém. Cabe à imprensa informar a Saúde sobre produtos prestes a vencer, além de separar os insumos sem validade ou interditados.
Procurado, o Ministério da Saúde não quis se manifestar sobre estoque vencido e não confirmou se o pagamento é inteiramente feito à VTCLog. A pasta colocou em sigilo de cinco anos todas as informações sobre os produtos vencidos.
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