sexta-feira, julho 11, 2025
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    Ribeirinhos no Am: conheça os protetores da floresta amazônica

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    Os ribeirinhos são moradores das regiões de várzea, que vivem na beira dos rios. Estão presentes na maioria dos estados brasileiros, perpetuando seu modo de vida de geração em geração, convivendo em paz com a natureza e extraindo dela seu sustento.

    Os povos ribeirinhos do Amazonas são originários do século XIX, a época de ouro do ciclo da borracha. Migrantes nordestinos, atraídos pela promessa de mão de obra no extrativismo do látex, colonizadores europeus e nativos da região são os principais povos que se miscigenaram e deram origem à comunidade de novos moradores das margens dos rios Negro e Solimões. Em 1950 a crise da borracha quebrou a base da economia e a população ribeirinha se viu diante dos desafios de sobreviver apenas dos recursos naturais disponíveis.

    Ribeirinhos preservam a floresta

    As principais atividades econômicas praticadas pela população de ribeirinhos é de subsistência, ou seja, possuem impacto baixo na fauna e flora das regiões onde residem. Na região norte o sustento das famílias vem da pesca, plantações como o açaí, palmito, mandioca , pastoreio de animais, caça e artesanato.

    Residentes em casas de madeira de palafitas, construídas sobre troncos ou pilares, sem energia elétrica e saneamento básico, as comunidades se adaptaram aos ciclos de cheia dos rios, quando as águas inundam as comunidades por completo e transformam o cenário. O transporte é realizado através de embarcações e o isolamento econômico e social limita o desenvolvimento de políticas públicas para a oferta de serviços básicos como saúde e educação.

    Cultura e sabedoria dos povos ribeirinhos

    O inegável conhecimento a respeito da fauna e flora da floresta amazônica tornam a cultura e sabedoria dos povos ribeirinhos um patrimônio da humanidade. O uso de plantas medicinais, cronograma de cheias dos rios, reconhecimento dos sons das matas e épocas de plantio dos cultivos são passados de geração em geração e mantém a sustentabilidade da região.

    Luísa Oliveira

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