A Justiça do Amazonas determinou a suspensão do indicativo de greve dos professores da rede pública do Amazonas, marcada para iniciar nesta segunda-feira (15). A categoria decidiu paralisar as atividades para cobrar reajuste salarial de 15%.
A decisão do desembargador Elci Simões de Oliveira, do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJ-AM) acata à Ação Civil Pública ajuizada pelo Estado contra o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Amazonas (Sinteam-AM).
A concessão de tutela provisória de urgência contra o movimento paredista, além de suspender o indicativo e manter as atividades na rede pública de ensino, estabeleceu o pagamento de uma multa diária de R$ 20 mil, em caso de descumprimento, podendo chegar ao limite de R$ 400 mil.
O desembargador autorizou ainda que o Estado efetue desconto de salário dos servidores que tenham deixado de trabalhar em função da adesão ao movimento grevista.
O Projeta entrou em contato com a Secretaria de Educação do Amazonas (Seduc-AM) para saber se as atividades estão mantidas nas escolas, conforme o previsto pela Justiça, e aguarda resposta da pasta.