A Arquidiocese de Manaus informou que as missas e todas as atividades presenciais continuam suspensas até o dia 23 de junho, por conta do aumento do número de infectados e de óbitos causados pelo novo coronavírus. Apesar do decreto governamental que permite que a partir de 1º de junho igrejas e templos voltem a funcionar, com 30% de ocupação, com eventos de até 1 hora de duração, a Arquidiocese não irá reabrir as portas.
As celebrações têm sido realizadas on-line desde o dia 23 de março, quando as celebrações públicas das missas, catequeses, confissões e reuniões da igreja católica foram suspensas, inicialmente por um período de 30 dias, devido ao avanço da pandemia no Estado. A suspensão vem sendo mantida, diante da crescente curva de casos confirmados de coronavírus no Amazonas, que até o momento já contabiliza mais de 33,5 mil casos, sendo 14,8 mil em Manaus e 18,7 mil no interior, de acordo com a Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS-AM).
Segundo o arcebispo Dom Leonardo Steiner, as determinações anunciadas se fazem necessárias neste período de pandemia.
“A pandemia do novo coronavírus tem exigido de nós um cuidado todo próprio quanto à saúde. Demos uma grande contribuição suspendendo a celebração dos sacramentos com a nossa participação presencial. Com este cuidado, a nossa Igreja contribuiu para a diminuição do índice de propagação do vírus”, comentou.
A Arquidiocese informou, ainda, que durante a pandemia continua com serviços voltados aos mais necessitados.
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Com informações do G1*