O senador mineiro Rodrigo Pacheco (DEM-MG) foi eleito nesta segunda-feira (1º) o novo presidente do Senado. O parlamentar teve 57 votos e vai ocupar a cadeira deixada por Davi Alcolumbre (DEM-AP) após vencer disputa com a candidata Simone Tebet (MDB-MS), que teve 21 votos. A eleição foi presencial, mas o voto secreto.
Com o resultado do pleito, Pacheco irá comandar o Senado pelos próximos dois anos, mas o mandato poderá ser renovado, depois de nova eleição, pelo mesmo período. Os senadores Major Olimpio (PSL-SP), Jorge Kajuru (Cidadania-GO) e Lasier Martins (Podemos), que também iriam disputar o cargo, retiraram as candidaturas para apoiar a candidata derrotada Simone Tebet (MDB-MS).
Rodrigo Pacheco lançou sua candidatura por meio de um manifesto em que se compromete, entre outras coisas, a garantir as liberdades, a democracia, as estabilidades social, política e econômica do Brasil, bem como a segurança jurídica, a ética e a moralidade pública, com respeito às leis e à Constituição.
O senador ainda defende a pacificação da sociedade e a independência do Senado. Outro compromisso assumido foi o atendimento à crise sanitária do país em decorrência da covid-19, tanto do ponto de vista da saúde pública como da economia, gerando emprego e renda.
O senador tem 44 anos, é advogado e foi o mais jovem conselheiro federal da Ordem dos Advogados do Brasil, entre 2013 e 2015. Cumpriu um mandato como deputado federal por Minas Gerais (2015-2019) e foi presidente da Comissão e Constituição e Justiça da Câmara. No Senado, também atuou como vice-presidente da Comissão de Transparência e Governança (CTFC). Pacheco recebeu o apoio formal de nove partidos: DEM, PT, PP, PL, PSD, PSC, PDT, Pros e Republicanos.
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*Com informações de O Tempo