O Governo do Amazonas recebeu demanda de lideranças de pescadores do Baixo Rio Amazonas por uma fábrica de gelo, com capacidade de beneficiar milhares de famílias que vivem da atividade. O vice-governador e secretário-chefe da Casa Civil, Carlos Almeida, reuniu neste sábado (30/11) com as lideranças em Maués, em encontro organizado pelo deputado Álvaro Campelo, um dos líderes do Governo na Assembleia Legislativa (Aleam).
“Os pescadores reclamam demandas históricas, reclamam a falta de um projeto de Estado, estruturado, que possa melhorar as condições de trabalho deles”, afirmou Carlos Almeida, ao final do encontro. Segundo ele, o projeto, de implantação de uma fábrica de gelo, tem tudo para ser feito em parceria com a Prefeitura local, uma vez que já existe prédio, da antiga fábrica de gelo.
Álvaro Campelo explica que tem recebido demanda de pescadores da região, com pedido de apoio para o desenvolvimento da atividade. “Precisamos fomentar a pesca, que é o sustento de milhares de famílias, e não precisa ser com projetos mirabolantes. Essas pessoas precisam de pouco para melhorar suas vidas”, afirma o deputado. Além disso, ressalta ele, a atividade abastece as cidades, e em muitos casos a própria capital do estado.
Os pescadores da região de Maués já tiveram uma fábrica de gelo, mas o maquinário ficou sucateado, com a dificuldade de governos municipais passados em manter a fábrica em funcionamento. “Mas, com a parceria do Governo, do governador Wilson Lima, podemos somar esforços e reativar a fábrica”, destacou o prefeito.
A presidente da Colônia de Pescadores de Maués, Cléia Brasil, afirmou que as demandas das famílias que vivem da pesca são históricas. “São milhares de famílias, muito além das que recebem seguro-defeso. O que queremos é o apoio do Governo para desenvolvermos a atividade, com dignidade”.
A fábrica de gelo, segundo a presidente, é fundamental, para que os pescadores possam conservar o pescado, aumentando assim a produtividade. E se a fábrica for instalada no próprio município, o preço do produto fica mais acessível.
Com informações da Secom*