O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, culpou hoje (26), governadores e prefeitos pelo suposto atraso na aplicação de doses de vacinas.
“Tudo o que nós não precisamos neste momento é polêmica” e que é necessário “passar uma mensagem harmônica a sociedade”.
Bem como, ele falou durante sessão da Comissão Temporária da Covid-19 do Senado, que a campanha de vacinação tem “acelerado o seu ritmo”. Como informa o Poder 360.
“Se nós respeitássemos o Programa Nacional de Imunização conforme pactuado na [administração] tripartite, ele iria melhor”, disse o ministro da Saúde.
“É até um apelo que eu faço. Nós sabemos que no afã de contribuir com a vacinação, às vezes se pressiona para botar um grupo prioritário ou outro”. Ele considera que todos têm razão sobre isso.
O ministro acrescentou que, “mas às vezes isso atrapalha o nosso PNI (Plano Nacional de Imunização)”.
Assim, o ministro citou a aplicação de 1,8 milhão de doses na última sexta-feira (23).
Governadores e prefeitos
“A aplicação da 2ª dose tem sido impedida por governadores e prefeitos e agora, em face do retardo de insumo vindo da China ao Instituto Butantan, há uma dificuldade na aplicação desta dose”, e também disse que o ministério publicará uma nota técnica sobre esse atraso na vacinação da 2ª dose da CoronaVac.
Além disso, o ministro afirmou que pediu para sua equipe de comunicação mudar a forma de divulgação dos números de doses de vacina distribuídas e aplicadas para não causar “tanto calor” sobre a questão.
O ministro também disse que boa parte da diferença entre doses aplicadas e distribuídas se deve à reserva para a 2ª dose e ao atraso para computar a aplicação de doses.
Afirmou aos senadores que em breve anunciará uma nova remessa de remédios do “kit intubação”.
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