O deputado federal e jornalista Marcio Labre (PSL-RJ) retirou nesta quarta-feira (7) a tramitação do projeto de lei que havia protocolado e previa a proibição do comércio, propaganda e distribuição de métodos contraceptivos como o dispositivo ultrainterino (DIU) e a pílula do dia seguinte.
A proposta causou revolta através das redes sociais por ir contra a autonomia feminina do corpo que pertence à ela. A bancada da qual Marcio Labre faz parte foi eleita com apoio da parcela mais conservadora e religiosa.
No texto que chegou a ser protocolado, na segunda-feira (4/2), Labre chamava os métodos para evitar a gravidez de “microabortivos”. Na lista de itens a serem proibidos, ele também incluiu a pílula anticoncepcional de progestógeno, o implante subcutâneo e a vacina anti-HCG.