A CPI da covid vai protocolar um pedido de impeachment contra o presidente Jair Bolsonaro. Com isso, membros da CPI da covid vão se reunir dia 26 de outubro com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).
Além disso, o vice-presidente da comissão, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), disse que a CPI pretende levar o relatório até o Tribunal Penal Internacional, em Haia, na Holanda.
Como resultado, a Corte é responsável pelo julgamento de acusados de crimes contra a humanidade, como genocídio. Como informa o Correio Braziliense.
Por isso, com repercussão e força política própria, a CPI expôs informações que podem custar caro a Bolsonaro.
Por exemplo, como a demora para comprar vacinas contra a covid-19, a propaganda do chamado “tratamento precoce”.
No dia 19, o senador Renan Calheiros apresentará o relatório. com 37 investigados no parecer e 40 pessoas devem ser responsabilizadas.
Dessa forma, o relator disse que a CPI não poderia “falar grosso na investigação e miar no relatório”.
Impacto
Conforme o cientista político André Rosa, o presidente pode ser impactado com algo parecido com o que sofreram petistas com relação à Operação Lava-Jato.
Ele disse que a CPI da covid será objeto de grande repercussão nas eleições. E, também na formação das preferências do eleitor na hora da escolha do voto.
“Tal como a Operação Lava-Jato, que impulsionou a candidatura de Jair Bolsonaro, será a da covid-19 que proporcionará aos concorrentes o combustível da propagação de campanha negativa da gestão do atual presidente”, frisou.
De acordo com cientista político, o relatório de Calheiros trará sérios problemas para a já abalada imagem do chefe do Executivo.
“Por fim, a CPI formaliza em um relatório o resumo de um dos piores governos da história do país.”
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