Nesse domingo (30) ocorreu a 3ª e última noite do 57ª Festival Folclórico de Parintins, com o Garantindo abrindo as apresentações às 20h, seguido do Boi Caprichoso, às 23:15. Confira o resumo dessa noite.
Boi Garantido
Enaltecendo descendentes de indígenas, europeus e negros e revelando os segredos da transcendência, o boi encarnado abriu as apresentações no último dia de Festival. Veio com o subtema “O futuro é ancestral”, celebrando a união em um mundo igualitário, sem distinção de gênero, raça ou cor.
Boi Caprichoso
O segundo a se apresentar foi o Boi Caprichoso, com o subtema “Saberes: o reflorestar das consciências”, que enalte os ensinamentos dos povos originários, assim como dos velhos sacacas que curam dores.
A apresentação iniciou com o boi-bumbá surgindo dos céus em uma libélula. Logo após descer do alto, o bumbá iniciou sua evolução, juntamente com o apresentador Edmundo Oran, o levantador de toadas Patrick Araújo e o amo Prince do Caprichoso.
A primeira alegoria do touro negro representa a lenda amazônica “Do Cataclisma Macurap ao Reflorestar da Vida” e para a sua evolução surge a cunhã-poranga Marciele Albuquerque, trazida por uma borboleta que saiu do tronco da sumaumeira do centro da alegoria.
Na Figura Típica Regional “Sacacas, curadores/as da floresta”, Edmundo Oran, apresentador, surgiu como velho sacaca e a rainha do folclore, Cleise Cimas, surgiu representando o espírito dos velhos sacacas, para a sua evolução. Seguida pelo surgimento da sinhazinha da fazenda, Valentina Cid, ao som da toada Estrela Angelical e da porta-estandarte Marcela Marialva.
Um ponto de destaque da noite foi Angela Mendes, filha do seringueiro Chico Mendes, ao lado de José Tupinambá que entraram na arena com o relógio do clima que marcava 5 anos, 21 dias, e 11h59, reivindicando a população a salvar a terra e para demarcação.
“Rito de Cura da Terra: Awa Guajá” fechou a terceira noite de apresentação do boi Caprichoso com a apresentação do pajé Erick Beltrão.
*Yanka Senna