Boletim apresenta situação epidemiológica da doença relacionada ao consumo de peixes no estado em 2024.
A Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Dra. Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP), vinculada à Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM), divulgou um boletim detalhado sobre os casos de Doença de Haff no Amazonas em 2024. A doença, também conhecida como rabdomiólise, tem sido associada ao consumo de peixes contaminados.
Distribuição de casos e sintomas mais comuns
De acordo com o boletim, entre 1º de janeiro e 31 de dezembro de 2024, foram registrados 11 casos compatíveis com Doença de Haff no estado. A maioria foi identificada em residentes de Parintins (81,8%), com o restante em Itacoatiara (18,2%).
Os sintomas mais frequentes relatados incluem:
- dor muscular intensa;
- urina escura;
- náuseas;
- fraqueza muscular.
Desafios na investigação e monitoramento
A investigação dos casos, conduzida pelas equipes de vigilância epidemiológica municipais com apoio do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS), revelou que os peixes consumidos pelos pacientes foram adquiridos em diferentes estabelecimentos, dificultando a identificação precisa da origem do pescado.
“Monitoramos de perto o cenário e divulgamos informações atualizadas à população para garantir maior segurança no consumo de alimentos”, afirmou Tatyana Amorim, diretora-presidente da FVS-RCP.
Roberta Danieli, coordenadora do CIEVS, reforçou que as notificações de casos devem ocorrer em até 24 horas após o início dos sintomas. “As equipes de vigilância permanecem atentas a novos registros e a possíveis surtos”, destacou.
Objetivo do boletim
O relatório visa descrever o perfil epidemiológico dos casos no estado, fornecendo uma análise detalhada da distribuição temporal e geográfica da doença.
O boletim completo está disponível no site oficial da FVS-RCP: acessar o documento.