Os senadores Omar Aziz (PSD) e Eduardo Braga (MDB), e o deputado federal Marcelo Ramos (PL) do Amazonas estão entre os 100 parlamentares mais influentes do Congresso. É o que mostra o estudo ‘Os cabeças do Congresso’, elaborado pelo Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), e publicado pelo Correio Braziliense.
O estudo é publicado quatro meses depois da posse dos parlamentares e mostra, entre deputados e senadores, os 100 que se destacam como protagonistas no cotidiano do Legislativo, “para além das câmeras de tevê ou de celulares, formulando, debatendo, negociando ou arbitrando conflitos.”
Omar Aziz (PSD)
Senador desde 2015, Omar é presidente da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) e titular Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo (CDR).
Eduardo Braga (MDB)
Senador reeleito em 2019, líder do partido, Braga é titular da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). No estudo feito pelo Diap, está inserido no grupo de “negociadores”, aqueles “investidos de autoridade para firmar e honrar compromissos, a partir da experiência e do respeito entre os pares”.
Marcelo Ramos (PL)
Deputado de primeiro mandato, Ramos preside a Comissão Especial da Reforma da Previdência.
Metodologia
Para fazer a classificação, o Diap adota critérios qualitativos e quantitativos, que incluem aspectos institucionais, de reputação e de decisão, a partir de postos ocupados, capacidade de negociação e liderança.
Com base nesses quesitos, a equipe do departamento faz entrevistas com parlamentares, assessores legislativos, cientistas e analistas políticos e jornalistas, além de levantamentos relacionados a projetos apresentados e a discursos proferidos.
São considerados também resultados de votações, relatorias, intervenções nos debates, frequência de citações na imprensa, análise dos perfis e grupos de atuação.
Centrão
Dos grupos revelados pelo levantamento, o Centrão — que agrega políticos de PP, PSD, DEM, PRB, PL, PSC, Patri e Solidariedade — tem o maior número de parlamentares mais influentes, são 31.
“O Centrão reúne três condições que faz dele um ator fundamental no parlamento: é numericamente significativo, tem os quadros mais experientes e é o fiel da balança, pois decide para onde vai a política pública, se para o governo ou para a oposição”, diz Antônio Augusto de Queiroz, diretor de documentação do Diap.