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    Além do voo: adaptação de recém-chegados do Líbano

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    Quando as famílias repatriadas do Líbano chegam ao Brasil, a recepção é feita por equipes especializadas do Governo Federal e de instituições internacionais, prontas para oferecer suporte e garantir uma adaptação tranquila.

    Recepção e Primeiros Passos

    No dia 11 de outubro, o terceiro voo da Operação Raízes do Cedro aterrissou em São Paulo com 218 passageiros, incluindo mulheres, crianças e idosos traumatizados pelos recentes conflitos no Líbano. Régis Spíndola, do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social (MDS), estava a bordo e relatou a importância de informar as famílias sobre o processo de chegada e as necessidades específicas de cada grupo.

    As equipes do MDS trabalham para entender as condições de cada família, verificando se possuem alguma rede de apoio no Brasil, como parentes ou amigos da comunidade libanesa. “Identificamos as necessidades imediatas, desde abrigo até oportunidades de integração”, explicou Régis.

    Cadastro e Assistência

    A triagem começa ainda durante o voo, com um primeiro cadastro. Ao desembarcar, os repatriados recebem assistência social e são avaliados para determinar se precisam de acolhimento em abrigos ou acesso a programas sociais, como o Bolsa Família.

    Desafios e Integração

    As necessidades variam: algumas famílias chegam preparadas, enquanto outras enfrentam barreiras linguísticas e falta de conexões locais. Para apoiar essas pessoas, o governo planeja oferecer cursos de português e facilitar o acesso a serviços públicos essenciais.

    O suporte não termina na chegada. O MDS colabora com estados e municípios para garantir que as famílias tenham acesso a emprego, cursos profissionalizantes e ajuda na regularização de documentos.

    Compromisso com a Dignidade

    Régis enfatiza que o objetivo é acolher essas famílias, garantindo que se sintam seguras e respeitadas em um novo país. “A assistência social é fundamental para que os migrantes se sintam bem-vindos”, concluiu.

    Assim, o Governo Federal, junto com parceiros internacionais, busca proporcionar uma nova vida aos repatriados, ajudando-os a reconstruir suas histórias com dignidade e esperança.

    *Com informações da Agência Brasil

     

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