O secretário de Segurança Pública do Estado do Amazonas, coronel Louismar Bonates, se pronunciou sobre a morte de 17 suspeitos de integrarem uma facção criminosa pela Polícia Militar, na Zona Sul de Manaus. Sobre o confronto entre suspeitos e policiais, ele afirmou que “a polícia não mata, a polícia intervém tecnicamente”.
O pronunciamento ocorreu durante uma coletiva de imprensa na manhã desta quarta-feira (30). Bonates disse que o caso foi o “maior confronto do Amazonas”, referindo-se ao total de mortos após a troca de tiros entre policiais e suspeitos. No confronto, nenhum dos – cerca de – 60 policiais militares envolvidos na operação se feriu.
“Nós sentimos pelas famílias. O trabalho da polícia não é ter esse tipo de confronto. É, sim, prender as pessoas. Mas, se eles [suspeitos] vierem trocar tiros com a polícia, infelizmente as suas famílias é que vão chorar pelo ente perdido”, disse o coronel.
Sobre a ocorrência, que teve início por volta das 22h45 desta terça-feira e se estendeu durante a madrugada, o secretário informou que a polícia recebeu uma denúncia de moradores sobre ataques de facções criminosas no beco JB Silva, na Zona Sul.
“Não sabemos precisar quantos elementos estavam na área. Estão falando um número, em várias dezenas, mas não sabemos precisar. Os fatos ocorreram em um beco, vielas e não em via pública. Os confrontos começaram às 22h com a Força Tática. O primeiro que veio a óbito estava com tornozeleira eletrônica e foi preso em 2018. Em seguida iniciaram outros confrontos, todos eles em vielas. Essa ocorrência veio terminar às 3h com o saldo de 17 mortos”, detalhou.
