No primeiro turno das eleições municipais de 2024, realizado no último domingo (6), apenas sete municípios brasileiros elegeram prefeitos que se declararam de etnias indígenas. Os dados são do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e revelam a crescente, mas ainda limitada, representatividade indígena na política.
Na Região Norte, três prefeitos indígenas foram eleitos: Egmar Curubinha (PT), da etnia tariana, em São Gabriel da Cachoeira (AM); Dr. Raposo (PP), da etnia makuxí, em Normandia (RR); e Tuaua Benísio (Rede), também da etnia makuxí, em Uiramutã (RR).
Em Minas Gerais, os municípios de São João das Missões e Manga elegeram prefeitos indígenas da etnia xacriabá. Jair Xakriabá (Republicanos) foi eleito em São João das Missões, enquanto Anastácio Guedes (PT) venceu em Manga.
Na Paraíba, Ninha (PSD), da etnia potiguar, foi eleita a única prefeita indígena em Marcação. Em Pesqueira, Pernambuco, o Cacique Marcos (Republicanos), da etnia xucuru, conquistou a vitória.
Representatividade Indígena na Câmara
Além dos prefeitos, o TSE também informou que 214 indígenas foram eleitos como vereadores, sendo 180 homens e 34 mulheres. Esses dados refletem a necessidade de uma maior presença indígena nas esferas de poder, tanto no Executivo quanto no Legislativo, e destacam a importância da diversidade nas representações políticas do Brasil.
*Com informações da Agência Brasil