O dia amanheceu com a capital amazonense coberta por fumaça novamente nesta terça-feira (27), um fenômeno que já está se tornando comum no período da estiagem amazônica.
Segundo o Sistema Eletrônico de Vigilância Ambiental (Appselva), a qualidade do ar em Manaus é considerada “péssima” ou “muito ruim” na maior parte das zonas.
Os piores resultados foram registrados na zona Sul e na zona Oeste. No Tarumã, especificamente na área em que está localizada o Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, a qualidade do ar é a pior registrada na capital.
Fumaça de queimadas
Os níveis de poluíção elevados são causados pelas queimadas de grande proporção que tem tomado a região Sul do estado. O município de Apuí (a 1096km de Manaus) é um dos mais afetados pelas queimadas, e se destaca pelo número de focos de incêndio em seu território.
Outro município que encabeça o ranking de queimadas no estado é Lábrea (a 852km de Manaus). O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) informou, nesta semana, que 21 municípios do Amazonas concentram metade dos focos de queimada registrados no estado.
Governo federal toma medidas
Em resposta, o governo federal anunciou a abertur de três bases interestaduais de combate a queimadas na região amazônica e aumentar a cooperação entre a União e as regiões mais afetadas, que incluem também o estado de Rondônia e do Pará.
Elas vão funcionar nas regiões entre Porto Velho (RO) e Humaitá (AM), na abrangência da BR-319. As demais serão em Apuí, por onde passa a BR-230 (Transamazônica) e em Novo Progresso, no oeste do Pará, abrangida pela BR-163.