A Universidade Federal do Amazonas (Ufam) sofreu um bloqueio de R$ 38 milhões com a decisão do Ministério da Educação (MEC), no dia 30 de abril, de bloquear 30% do orçamento de todas as universidades federais do país.
O bloqueio de verba da Ufam afeta diretamente as dotações de custeio, como o pagamento de água, luz, telefone, empresas e funcionários terceirizados, e investimento, como o Programa de Iniciação Científica (PIBIC).
Segundo nota de esclarecimento da Universidade, a Administração Superior já deu início às tratativas junto ao MEC, a quem reiterou suas importantes ações nas áreas do Ensino, Pesquisa, Extensão, Inovação Tecnológica e Internacionalização.
Em nota, a pasta disse que o contingenciamento foi decidido a partir de um “critério operacional, técnico e isonômico para todas as universidades e institutos” federais, devido a um bloqueio de 5,8 bilhões de reais do orçamento do ministério determinado pelo governo do presidente Jair Bolsonaro.
‘Não há corte, há contingenciamento’
O ministro da Educação, Abraham Weintraub, disse na terça-feira (7) durante audiência na Comissão de Educação no Senado que não haverá corte no orçamento das universidades e instituições de ensino federais, mas sim um contingenciamento.
O ministro afirmou que o recurso poderá voltar a ser liberado se a reforma da Previdência for aprovada e se a economia do país melhorar no segundo semestre.
“Não houve corte, não há corte. Vou repetir: não há corte, há contingenciamento. Se a economia tiver um crescimento – e nem é ‘recuperar’ porque estamos em um marasmo a perder de vista – mas se tivermos crescimento econômico com a aprovação da nova Previdência, é só o que falta.”
– Abraham Weintraub