O Projeto Padaria Artesanal, desenvolvido pelo Governo do Amazonas, encerrou as atividades de 2025 nesta segunda-feira (15/12) com a certificação de 1.567 alunos. A iniciativa é executada pela Secretaria de Estado de Assistência Social e Combate à Fome (Seas) e tem como foco a capacitação profissional e a inclusão produtiva de pessoas em situação de vulnerabilidade social.
A última aula do ano ocorreu na cozinha polo do Centro Estadual de Convivência da Família (CECF) Teonízia Lobo, localizado no bairro Mutirão, zona norte de Manaus. A turma final foi formada por dez participantes do Prosamim Comunidade da Sharp, que receberam formação prática voltada à produção de pães artesanais.
Durante o curso, os alunos aprenderam a preparar dez receitas diferentes, utilizando ingredientes acessíveis e técnicas simples, que dispensam o uso de equipamentos profissionais. O conteúdo foi estruturado para permitir que os participantes reproduzam as receitas em casa e iniciem pequenos negócios de forma autônoma.
A secretária da Seas, Kely Patrícia, ressaltou o papel do projeto no fortalecimento do empreendedorismo entre pessoas em situação de vulnerabilidade.
“O projeto vai além do ensino técnico, ao capacitar os participantes para que possam criar e manter negócios sustentáveis. Esse é o reflexo do empenho do Governo do Amazonas em transformar a vida dos amazonenses e estamos fechando o ano com chave de ouro”, afirmou a secretária.
Ao longo de 2025, o Projeto Padaria Artesanal realizou 110 aulas e emitiu 1.567 certificados de conclusão, em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai). Desde o início das atividades, em agosto de 2024, mais de 2 mil pessoas já foram capacitadas pela iniciativa.
O coordenador do projeto, Adriano Silva, destacou que o alcance da capacitação ultrapassa os participantes diretos e beneficia outras comunidades e municípios do interior, como Rio Preto da Eva, Careiro Castanho, Careiro da Várzea, Manacapuru, Urucurituba e Novo Airão.
“Nosso objetivo é criar possibilidades e receitas criativas, mas que sejam simples. Também precisamos pensar em uma fonte de renda sustentável, especialmente para as mulheres, que muitas vezes são chefes de família e encontram no empreendedorismo uma forma de alcançar a independência financeira”, explicou Adriano.
Para a técnica de enfermagem Elisângela Mamede da Costa, de 42 anos, o curso representa uma oportunidade concreta de iniciar um novo caminho profissional.
“Não posso deixar de reconhecer o trabalho que o governo vem fazendo para apoiar quem quer empreender. Eu gosto da área da cozinha e isso será uma nova oportunidade para mim. Pretendo colocar em prática tudo o que estou aprendendo”, afirmou.
O Projeto Padaria Artesanal tem como objetivo estimular a geração de emprego e renda, incentivar a formalização de pequenos negócios e promover a inclusão produtiva, por meio da capacitação empreendedora na área de panificação, especialmente entre pessoas em situação de vulnerabilidade social.


