Na edição do Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira (15), a Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) publicou uma resolução em que autoriza o aumento de até 4,88% nos preços dos medicamentos. O reajuste já pode ser praticado imediatamente pelas empresas farmacêuticas.
O reajuste é válido para um universo de mais de 19 mil medicamentos disponíveis no mercado brasileiro. A decisão do aumento foi tomada pelo Comitê Técnico-Executivo da CMED, órgão vinculado à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em reunião na última sexta-feira, dia 12 de março.
Por meio da CMED, o Governo Federal controla o reajuste de preços de medicamentos, estabalecendo o aumento máximo que esses produtos podem atingir no mercado brasileiro. O valor dos remédios é reajustado anualmente e a mudança costuma valer a partir do dia 31 de março. O governo não informou por que adiantou em duas semanas o aumento deste ano.
No ano passado, devido ao início da pandemia, o reajuste no preço dos medicamentos foi suspenso por dois meses, passando a valer somente em 31 de maio. Na época, o aumento máximo foi fixado em 5,21%. Neste ano, o aumento de 4,88% ficará um pouco abaixo da inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
A CMED disponibiliza lista com o preço máximo de cada medicamento. Para consultá-la, clique aqui.
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Por Cíntia Ferreira, do Portal Projeta