O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), mandou a Procuradoria-Geral da República (PGR) analisar pedido de investigação contra a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) após ela ter sacado uma arma contra um manifestante petista em São Paulo.
Gilmar determinou que a PGR se manifeste sobre os fatos contido em ação apresentada pelo PT ao STF.
“Determino o encaminhamento da presente notícia-crime à Procuradoria-Geral da República, a qual deverá apresentar manifestação sobre os fatos aqui noticiados no prazo de três dias”, decidiu o ministro.
O decano do STF justificou que o regimento interno do Supremo manda que os casos como esse sejam encaminhados à Procuradoria-Geral da República, a quem cabe analisar pedidos de investigação como esse.
Zambelli foi filmada neste sábado, nos Jardins, bairro da zona central da capital paulista, entrando em um bar com um revólver em punho. Ela disse ter reagido a provocações de um apoiador do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
As imagens divulgadas neste sábado mostram a movimentação de algumas pessoas em direção a um bar, localizado em uma esquina. Zambelli aparece na gravação atravessando a rua em direção ao estabelecimento com uma arma em punho.
Logo após a repercussão, a deputada publicou em suas redes sociais um vídeo em que descreve o ocorrido. Segundo ela, um grupo de homens tentou intimidá-la, e um deles a empurrou. Ela diz ter apontado o revólver na intenção de deter o sujeito até a chegada de policiais.
Há outros vídeos que retratam o ocorrido. As gravações não são conclusivas sobre a agressão à deputada.
O homem perseguido pela deputada afirmou à CNN que, em nenhum momento, houve qualquer tipo de agressão física por parte dele.
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