Dados apontam que, em 2019, 160 Boletins de Ocorrência (B.O) relatando invasão de dispositivos eletrônicos foram registrados no Amazonas. Segundo a Polícia Civil, as invasões estão relacionadas a casos de estelionato e podem resultar em pena de até um ano de detenção, além de multa.
A invasão consiste em violar a segurança de dispositivos informáticos a fim de obter, adulterar ou destruir dados ou informações sem autorização do proprietário. De acordo com o delegado Gesson Aguiar, da Delegacia Interativa, o aplicativo Whatsapp é o mais invadido pelos hackers.
“Isso acontece devido à engenharia social, um método não técnico utilizado pelos cibercriminosos para obter informações, realizar fraudes ou obter acesso ilegal aos dispositivos das vítimas”, explicou.
Aguiar diz que após clonar as contas, os criminosos enviam mensagens aos contatos da vítima para solicitar doação de recursos financeiros em nome delas.
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“O crime de estelionato é um dos objetivos principais das invasões. O que normalmente os criminosos pedem das vítimas é dinheiro, é patrimônio. Os maiores casos registrados são de invasão de dispositivo, seguido de falsa identidade, porque os criminosos fazem perfis fakes e se escondem atrás deles”, afirmou.
O delegado orienta que a população não preencha algo que desconheça com dados pessoais, evite acessar dados ou contas em redes públicas de Wi-Fi e nunca responda e-mails com mensagens de conteúdo desconhecido que contenham links. O cidadão pode registrar as ocorrências online.
A Delegacia Interativa investiga os crimes ocorridos no ambiente cibernético e funciona na Delegacia Geral de Polícia Civil, situada na Avenida Pedro Teixeira, bairro Dom Pedro, Zona Centro-Oeste de Manaus.
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Com informações do G1*