Nesta sexta-feira (14/07), uma Organização Não Governamental, Change.org, encaminhou um pedido à Comissão de Ética da Aleam, para investigar a deputada estadual Joana Darc, por quebra de decoro parlamentar. A ONG conseguiu mais de 21 mil assinaturas.
Essa não é a primeira vez que o nome da deputada entra em polêmica esse mês. Joana Darc faltou sessões na Assembleia Legislativa no Estado (Aleam), para comparecer a um cruzeiro do cantor Wesley Safadão, deixando de participar da votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias, considerada a pauta mais importante do primeiro semestre.
Entenda
A investigação é motivada pela série de atos realizados pela deputada ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) e seus agentes públicos e trabalhadores, no episódio que envolveu o amazonense, Agenor Tupinambá e o resgate da capivara Filó.
A petição teve início em maio, dentre as justificativas expostas no site da ONG estão as “ações não autorizadas e violentas para com animais, servidores públicos federais e seu patrimônio”. A ONG afirma ainda que Joana Darc “utilizou, de forma sensacionalista, as redes sociais para convocar o público em apoio a seu objetivo, filmou, fotografou e transmitiu ao vivo as ações orquestradas”.
Eles solicitam que a “referida parlamentar pare de perseguir aqueles que se opõem à sua forma de atuar politicamente na “proteção ambiental e animal” e que seja devidamente repreendida por suas ações que difamam, ameaçam e vem oprimindo protetores, pesquisadores, conservacionistas, servidores e ambientalistas do Estado do Amazonas”.
No documento que foi encaminhado à Aleam, os solicitantes reforçam que “a parlamentar cometeu assédio e ameaça contra uma servidora pública federal, produziu vídeos de difamações que foram publicados na Internet. Um ato repugnante e contrário à ética parlamentar!”.
Confira na íntegra:
Próximos Passos
As atividades na Aleam retornam no dia 1º de agosto.
Se acatado, será a segunda vez que Joana Darc responde à um processo no Conselho de Ética. Em 2020, ela foi investigada, após sugerir que o deputado Roberto Cidade comprou votos para se eleger presidente da Assembleia.
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