Um conjunto habitacional para atender 648 famílias deve ser construído na Comunidade da Sharp, na zona leste de Manaus. O anúncio foi feito pelo governador Wilson Lima em live nas redes sociais na manhã desta segunda-feira (12). A obra faz parte do conjunto de intervenções do Prosamin+, que tem previsão para durar cinco anos.
As obras do Prosamin+ devem custar R$ 542 milhões, sendo R$ 73,8 milhões em habitações, R$ 86,7 milhões em urbanização, R$ 59,1 milhões em sistemas de esgoto, R$ 4,4 milhões em sistemas de água e R$ 96,3 milhões em drenagem urbana. Segundo o governo estadual, devem ser investidos R$ 221,5 milhões em reassentamentos.
De acordo com Wilson Lima, o contrato deve ser assinado em novembro deste ano e as obras começam em janeiro de 2022. “É um investimento a médio e longo prazo. Mas o dinheiro já está garantido. O Banco Interamericano de Desenvolvimento já garantiu o recurso de R$ 500 milhões para construirmos o Prosamin da Comunidade da Sharp”, disse.
De acordo com o projeto apresentado, serão 81 blocos, oito apartamentos por bloco, quatro andares e dois apartamentos por andar. Devem ser atendidas 3.240 pessoas com as novas moradias. Outras 2.352 famílias (11.760 pessoas) devem receber indenização, bônus-moradia ou auxílio-moradia.
As residências terão área privativa de 48,45 m², dois quartos, uma vaga de estacionamento por apartamento, banheiro acessível e ponto para ar condicionado split. O custo do metro quadrado está avaliado em R$ 2.229.
As obras de requalificação urbanística incluem 340 mil m² de construção de parques, praças, ciclovias, quadras, banheiros públicos, PACs (Pronto Atendimento ao Cidadão), ruas, iluminação pública, drenagem urbana, coleta de resíduos, quiosques e pontos de vendas, entre outros.
Neste item, estão inclusas a remoção de 3 mil famílias de áreas de risco e a construção de vias, pontes e rotatórias na zona centro-sul e Distrito Industrial para reduzir o tempo de deslocamento da Bola da Samsung até a Manaus Moderna.
Para o sistema de esgotamento sanitário está prevista a construção de seis estações elevatórias de esgoto e a ampliação em 48 quilômetros da rede para atender a zona centro-sul e o Distrito Industrial. O sistema de abastecimento de água deve atender 1 mil famílias e a rede ampliada em 8 mil metros.
Para lidar com os problemas de alagações periódicas, ocupação irregular dos igarapés e sedimentação do canal com lixo, as obras de drenagem urbana incluem mais 34 quilômetros de rede, mais cinco quilômetros de margens tratadas com recomposição da vegetação e canais revestidos a céu aberto, implantação de drenagem urbana em 20 quilômetros quadrados da área das sub-bacias e a construção da ponte da Avenida Grande Circular.
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