segunda-feira, dezembro 23, 2024
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    Estados anunciam que não irão seguir novas diretrizes sobre serviços essenciais

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    Governos de oito estados se posicionaram contra a inclusão na lista de “serviços essenciais” as atividades de salões de beleza, barbearias e academias de esportes, conforme decreto editado pelo presidente Jair Bolsonaro e publicado em edição extra do “Diário Oficial da União.

    Afirmaram que não irão seguir as novas diretrizes:

    • Rui Costa, governador da Bahia
    • Camilo Santana, governador do Ceará
    • Helder Barbalho, governador do Pará
    • João Azevêdo, governador da Paraíba
    • Paulo Câmara, governador de Pernambuco
    • Wellington Dias, governador do Piauí
    • Wilson Witzel, governador do Rio de Janeiro
    • Givaldo Ricardo, superintendente de comunicação do governo de Sergipe

    Bolsonaro incluiu as atividades de salões de beleza, barbearias e academias de esportes na lista de “serviços essenciais”. Isso significa que, no entendimento do governo federal, as atividades podem ser mantidas mesmo durante a pandemia do coronavírus. Com essa inclusão, o número de atividades consideradas essenciais chegou a 57.

    A medida surpreendeu o ministro da saúde, Nelson Teich, que foi informado sobre o assunto enquanto concedia entrevista coletiva.

    “O que eu acho hoje é o seguinte: se você criar um fluxo que impeça que as pessoas se contaminem, e se você criar condições e pré-requisitos para que você não exponha as pessoas ao risco de contaminação, você pode trabalhar retorno de alguma coisa. Agora, tratar isso como essencial é um passo inicial, que foi uma decisão do presidente, que ele decidiu isso aí. Saiu hoje isso? Decisão de?”, disse Teich.

    “A decisão de atividades essenciais é uma coisa definida pelo Ministério da Economia. E o que eu realmente acredito é que qualquer decisão que envolva a definição como essencial ou não, ela passa pela tua capacidade de fazer isso de uma forma que proteja as pessoas. Só para deixar claro que isso é uma decisão do Ministério da Economia. Não é nossa”, completou o ministro.

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    Com informações do G1*

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