Com aproximadamente 10 mil peças olímpicas em exposição, foi realizada na tarde de segunda-feira (25) a avant-première do Museu Internacional do Esporte. O espaço fica na Arena da Amazônia e, em breve, será aberto para visitação, segundo a Secretaria de Estado de Juventude, Esporte e Lazer (Sejel).
Os objetos expostos foram cedidos pelo advogado e colecionador Roberto Gesta de Melo, por um período de 20 anos. Todos os itens compõem o segundo maior museu olímpico do mundo na atualidade, segundo o governo. A primeira posição é ocupada pelo Museu Internacional em Lausana, na Suíça.
O acervo
Presidente da Confederação Sul-Americana de Atletismo, Melo tem mais de 50 anos de colecionismo e agora disponibiliza peças singulares, como a medalha Pierre de Coubertin, que é uma honraria esportiva do Comitê Olímpico Internacional concedida a atletas e pessoas envolvidas com o esporte.
Além disso, também constam todas as tochas olímpicas (1936 a 2016), a medalha de papel (oriunda de Jogos Olímpicos ocorridos em campos de concentração, na 2ª Guerra Mundial), entre outros.
O Museu contempla ainda uma seção de antiguidades com peças de mais de quatro mil anos, do antigo reino do Egito, peças com 500 a 600 anos antes de Cristo (a.C) da Etrúria, da Grécia, de Roma, Pérsia e Creta, da Idade Média, do Renascimento até o esporte na Era Moderna, além de medalhas de todos os Jogos Olímpicos, dos campeonatos Sul-Americanos, dos Jogos Pan-Americanos, dos jogos do Extremo Oriente e dos jogos ingleses.
A abertura para visitação não deve data certa divulgada, mas será gratuita e deve acontecer em alguns dias, de acordo com a Sejel.