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    Brasil volta atrás e pede para entrar em aliança por vacina contra Covid-19

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    Dois meses após o anúncio feito pela Organização Mundial de Saúde (OMS) sobre a criação de uma aliança global pela aceleração da vacina contra o coronavírus, o Brasil pediu para entrar na iniciativa. Na época da criação do grupo, o país não foi convidado a participar e afirmou ter “outros projetos” — os recentes ataques do presidente Jair Bolsonaro à instituição internacional, com a ameaça de retirar o financiamento por parte do Brasil também não colaboraram para a relação entre o governo federal e a OMS.

    Porém, em uma mudança de opinião, o Itamaraty enviou uma carta à entidade no começo de junho. O documento cita iniciativas nacionais de pesquisa, desenvolvimento e inovação, incluindo estudos de universidades e empresas dos setores públicos e privados.

    “O acesso a produtos de saúde acessíveis, seguros, de qualidade e eficazes é uma prioridade máxima permanente para o Brasil, tanto em fóruns internos como internacionais”, diz a carta, que foi redigida pela embaixadora do Brasil na OMS, Maria Nazareth Farani Azevedo.

    “Em conjunção com nosso compromisso político e nossa agenda diplomática no acesso a medicamentos, o Brasil tem uma reconhecida comunidade científica e a capacidade reconhecida para fabricar produtos de saúde, incluindo vacinas, e empresas farmacêuticas nacionais de primeira classe e institutos públicos”, escreve.

    Em um evento na manhã desta sexta-feira (26/06), Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da OMS, reconheceu a solicitação feita pelo Itamaraty e deu as “boas-vindas” ao Brasil.

    Porém, segundo a coluna de Jamil Chade, no UOL, os países que fazem parte da aliança querem saber é com quanto dinheiro o Brasil pretende desembolsar para ajudar o grupo. Todos os participantes, que incluem nações em desenvolvimento, já confirmaram o aporte de recursos.

    A aliança

    Anunciado em abril, o grupo liderado pela OMS pretende garantir que uma futura vacina contra o coronavírus seja produzida de forma universal, sem preocupação com patentes. A ideia é que populações que precisem da imunização a recebam, independente da situação econômica do país.

    A aliança quer juntar 31,3 bilhões de dólares no próximo ano para lidar com a pandemia, incluindo a questão da vacina, dos testes e futuros tratamentos. Para começar, a estimativa é que o grupo desembolse 13,7 bilhões do dólares imediatamente.

    Leia mais:
    Multinacional inicia produção de vacina de Oxford
    Brasil vai começar a testar vacina de Oxford para coronavírus
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    *Reportagem do Portal Metrópoles

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