quinta-feira, dezembro 26, 2024
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    AM é o 3º estado com mais perfis genéticos de restos mortais

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    O Amazonas se destaca como o terceiro estado do Brasil que mais compartilha material biológico de restos mortais não identificados com o Banco Nacional de Perfis Genéticos. No entanto, a quantidade de perfis genéticos de familiares de pessoas desaparecidas no estado ainda é considerada baixa, conforme o perito Delson Tavares, do Laboratório de Genética Forense do Instituto de Criminalística Lorena Baptista, ligado à Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM).

    Campanha Nacional de Coleta de DNA

    Para mudar essa realidade, o Laboratório de Genética Forense do Amazonas participa da Campanha Nacional de Coleta de DNA de Familiares de Pessoas Desaparecidas, entre os dias 26 e 30 de agosto. Essa campanha faz parte da Mobilização Nacional de Identificação de Pessoas Desaparecidas e tem como objetivo coletar material genético de familiares para inserção no banco de dados nacional. O banco estadual já contém perfis de restos mortais que são comparados tanto a nível estadual quanto nacional.

    Importância da Participação Familiar

    O perito Delson Tavares enfatiza a necessidade da participação das famílias na campanha, alertando que, embora o Amazonas esteja entre os líderes no compartilhamento de restos mortais, o número de familiares que buscam o laboratório para realizar a coleta de DNA é baixo. “É crucial que as famílias com parentes desaparecidos venham ao laboratório para ajudar na identificação desses restos mortais”, disse Tavares. Os familiares podem entrar em contato diretamente com o Laboratório de Genética Forense ou pelo WhatsApp (92) 98416-1122.

    Casos Resolvidos

    Graças ao cruzamento de perfis genéticos, o Laboratório de Genética Forense identificou uma ossada recebida em março de 2024 como pertencente a Roginerio Lago de Oliveira, desaparecido desde fevereiro do mesmo ano. A mãe de Roginerio, Ana Lucia Lago, destacou o alívio ao receber a confirmação após a coleta de amostras de sangue para o Banco de Perfis Genéticos. “Foi um alívio saber o que aconteceu, após tantas buscas”, comentou.

    A participação da população é fundamental para que mais casos como o de Roginerio sejam resolvidos, ajudando as famílias a obter respostas sobre seus entes desaparecidos.

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