segunda-feira, dezembro 23, 2024
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    Manaus: 350 anos de história

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    A história de Manaus inicia em uma aldeia indígena, em torno da Fortaleza de São José da Barra, em 1669. A Fortaleza foi construída para assegurar o domínio da coroa de Portugal na região, área da confluência do rio Negro com o Amazonas e o Solimões, e controlar o portão de entrada dos confins ocidentais da Amazônia, reservados à Espanha (1494), pelo Tratado de Tordesilhas.

    O povoado que se desenvolveu no entorno recebeu o nome de São José da Barra do Rio Negro (Lugar da Barra) e em 1832, sob a denominação de Nossa Senhora da Conceição da Barra do Rio Negro, o vilarejo foi elevado à categoria de vila. Em 1848, a Vila da Barra foi elevada à categoria de cidade, com o nome de Cidade da Barra do Rio Negro, para receber em 1856 o nome de Manáos, em homenagem à nação indígena dos Manáos (Mãe dos Deuses), considerada o mais importante grupo étnico habitante da região, reconhecido historicamente pela sua coragem e valentia.

    Rapidamente, a vila existente foi transformada numa cidade de intenso movimento comercial e incorporações urbanas. Além das sociedades sociais comerciais, das instituições financeiras, dos meios de transporte, da estrutura de saneamento básico e das arejadas praças e calçadas, Manaus possuía uma vida cultural intensa. A capital do Amazonas já oferecia infraestrutura significativa.

    Na época áurea da borracha, Manaus viveu seus anos de glória, com habitantes abastados. A cidade possuía cinco grandes casas de diversão para seus 50 mil habitantes e estava entre as mais bem servidas capitais em termos de entretenimento, especialmente quando confrontada com outras capitais como Lisboa (11 casas para 500 mil habitantes) ou Rio de janeiro (11 casas para 800 mil habitantes).

    A Fortaleza que deu origem a cidade desapareceu em ruínas em torno de 1850 em um incêndio, dando lugar a um prédio que atualmente pertence à administração do Porto de Manaus.

    Localização

    Manaus está localizada na região Norte do Brasil e é a capital do Amazonas, o maior Estado brasileiro, com uma área de 11.401 km² e de clima equatorial é considerada o portão de entrada para a maior reserva ecológica do planeta: a Floresta Amazônica. O nome “Manaus” é originado da tribo Manaós, que habitava a região. Seu nome significa “Mãe de Deus”.

    Ciclo da Borracha

    O Ciclo da Borracha foi importante para o desenvolvimento da cidade. Destaque para o famoso Teatro Amazonas e o Mercado Municipal que foram construídos com material europeu, em estilo neoclássico e art nouveau. Com o declínio da borracha a solução para que o desenvolvimento regional continuasse, foi a criação da Zona Franca de Manaus em 1967. Manaus ganhou um fluxo turístico muito grande e hotéis foram construídos para formar parte da infra-estrutura de atendimento ao turista. Ainda hoje, a Zona Franca é a principal fonte de renda do estado.

    Alguns pontos turísticos mais famosos:

    • Alfândega, um dos primeiros prédios a serem construídos no Brasil com blocos em pedra;
    • o Bosque da Ciência que possui uma grande área rica em vegetação e animais da amazônia;
    • o Cento de Artes Chaminé que representa um importante espaço para apresentações/exposições de arte;
    • o Centro de Artesanato Branco e Silva onde qualquer produto tipicamente regional, poderá ser encontrado. É possível acompanhar a produção de peças e não esqueça de provar da deliciosa culinária local;
    • o Centro Cultural Palácio Rio Negro, que por muitos anos, foi sede do Governo Estadual, atualmente é palco de exposições, shows musicais e teatro. O Encontro das Àguas, cuja explicação pode estar nos fatores de densidade, temperatura e velocidade muito diferenciados entre os Rios Solimões (uma água barrenta) e Negro (água escura), que formam o Amazonas;
    • a Igreja de São Sebastião, construída em 1888;
    • a Igreja Matriz de N. Sra. Da Conceição, contruída em 1695 e que é a primeira igreja construída em Manaus. Possui 6 sinos de origem portuguesa;
    • o Jardim Botânico – Adolpho Ducke onde existem trilhas com guias, biblioteca, exposições, educação ambiental, produção de mudas;
    • o Mercado Municipal “Adolfo Lisboa” uma réplica do mercado em Paris “Les Halles”, principal porta de entrada na cidade da produção pesqueira e rural do estado.

    Aqui, história e modernidade convivem harmoniosamente. A cidade acompanha as exigências do seu tempo. Preparada para receber visitantes de qualquer procedência, que venham a negócios ou a lazer, a cidade está mais bonita do que nunca. Com modernidade, mas sem perder o encanto e a exuberância natural.

    Fonte: VivaManaus.com e Cidades.com.br

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