Um acidente entre uma lancha e uma moto aquática deixou três mortos e um ferido na noite de sábado (20), na região do Lago do Acajatuba, em Iranduba (AM).
O caso passou a ser investigado pela Polícia Civil e pela Marinha do Brasil, e versões conflitantes logo passaram a ser discutidas amplamente nas redes sociais. Veja o que se sabe até agora:
Quem eram as vítimas?
As vítimas fatais do acidente foram identificadas como Marcileia Silva Lima, o filho dela, Jhon da Silva Gonzaga, de 5 meses, e Pedro Batista, dono da lancha. Todos eram moradores de comunidades ribeirinhas da região do Acajatuba.
O quarto ocupante da embarcação, Geovane Gonzaga (esposo de Marcileia e pai de Jhon) sobreviveu ao acidente, mas ficou ferido. Ele foi socorrido pelo Corpo de Bombeiros e levado ao hospital em Manacapuru. Geovane chegou a receber alta, mas precisou ser novamente hospitalizado após saber da morte da esposa e do filho.
Moto aquática era conduzida por Robson Tiradentes
A moto aquática envolvida na colisão era conduzida pelo empresário Robson Tiradentes, que atua no ramo de eventos e é irmão do jornalista e apresentador de TV Ronaldo Tiradentes. O empresário foi levado ao Hospital e Pronto-Socorro João Lúcio, em Manaus, e e seu estado de saúde é estável.
Segundo informações divulgadas pelo programa Manhã de Notícias, apresentado na TV Tiradentes por Ronaldo, Robson sofreu fraturas na bacia, dentes quebrados e precisou passar por uma cirurgia no rosto após o acidente.
Versões
De acordo com familiares de Robson, ele teria saído de casa à noite para buscar ajuda no conserto de uma pequena embarcação à deriva, no qual estavam sua esposa e filha. Ao retornar, o bote teria sido levado pela correnteza.
Durante a busca, Robson colidiu com uma embarcação que, segundo essa versão, estaria sem iluminação, e o condutor teria fugido do local após o acidente.
Essa versão, no entanto, é alvo de questionamentos, já que três das quatro pessoas que estavam na lancha, incluindo o condutor, morreram no local.
Os corpos das vítimas foram encontrados no domingo (21) por mergulhadores do Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas (CBMAM) e da Capitania Fluvial da Amazônia Ocidental, da Marinha do Brasil.
Perícia ainda não foi divulgada
A Delegacia Fluvial (Deflu) da Polícia Civil do Amazonas realiza diligências para apurar as circunstâncias da colisão. A Marinha instaurou um Inquérito sobre Acidentes e Fatos da Navegação (IAFN), que deve apontar as causas do acidente.
Até o momento, não há laudo oficial sobre o que provocou a colisão.