Estiagem, seca, incêndios e nuvens de fumaça. As tragédias ambientais que envolvem o estado do Amazonas são velhas conhecidas da população do estado. Em 2023, a região enfrentou uma crise humanitária histórica, devido ao menor nível de água registrado em 100 anos. A estimativa para 2024 não é otimista, a população pode enfrentar um período tão complicado quanto o ano anterior, ou pior.
O enfrentamento das consequências da estiagem exige um planejamento para a distribuição de recursos à população tais como a garantia de acesso à água potável, controle da qualidade do ar, manutenção de portos e aeroportos para logística da distribuição de ajuda aos amazonenses.
Além das ações estaduais, o governador Wilson Lima (União Brasil) está buscando apoio junto ao Governo Federal para a antecipação das medidas durante o período das cheias, que acontece a partir do mês de maio.
Conheça as ações de enfrentamento à estiagem severa
A Lei nº 6.528/2023 é uma das principais diretrizes para os planos de adaptação às mudanças climáticas no Amazonas. Nela estão previstas a gestão e a redução do risco climático, o estabelecimento de instrumentos econômicos financeiros e socioambientais, a integração entre as estratégias de mitigação e adaptação entre atuações municipais e estaduais.
Outra iniciativa é o Programa Amazonas 2030, voltado à redução do desmatamento no estado, que vai arrecadar recursos a partir da venda de créditos de carbono no estado e tem como objetivo alcançar o desmatamento zero nos próximos 6 anos.
O Programa Água Boa também integra o enfrentamento da estiagem para disponibilizar água potável para a população do interior do estado. Ações para o abastecimento de energia elétrica e combate aos focos de incêndio também estão em curso no planejamento para diminuir a tragédia ambiental que está prevista para esse ano.
*Luísa Oliveira