Os atos de vandalismo que tomaram Brasília na noite desta segunda-feira (12/12) foram iniciados por apoiadores radicais do presidente Jair Bolsonaro (PL). Os tumultos tiveram início após a prisão temporária do cacique José Acácio Xavante pela suposta participação em condutas ilícitas em atos antidemocráticos.
Após o cumprimento do mandato, um grupo de radicais fechou vias importantes na capital, tentou invadir a sede da Polícia Federal, incendiou 5 ônibus e 3 carros e depredaram a 5ª Delegacia de Polícia, na Asa Norte. Até o momento, nenhum envolvido foi preso.
A Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF) afirma que os atos estão sendo apurados pela Polícia Civil do DF. “E os participantes, uma vez identificados, serão responsabilizados. A PF, por sua vez, deverá apurar os crimes relacionados aos atos que atentem contra a instituição e crimes de natureza federal”, diz a nota.
Ainda de acordo com a SSP-DF, o policiamento segue reforçado na área central de Brasília, principalmente nas proximidades do hotel em que o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está hospedado.
Repercussão política
O futuro ministro da justiça , Flávio Dino, se manifestou no Twitter sobre os atos de vandalismo cometido por radicais.
O atual presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, criticou a intolerância da “minoria raivosa” em postagem feita na rede social Twitter na noite da segunda-feira (12/12).
O presidente Jair Bolsonaro não se manifestou sobre as depredações.