O crime contra a vereadora do RJ e o seu motorista ocorreu no ano de 2018
Ao falar com apoiadores na madrugada de hoje, antes de decolar para os Estados Unidos para participar da Cúpula das Américas, o presidente Jair Bolsonaro (PL) falou sobre o assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.
O crime aconteceu em 2018. Bolsonaro afirmou que “ninguém conhecia ou se lembrava de Marielle até sua morte.”
“Ninguém conhecia a Marielle até o dia em que ela foi, lamentavelmente, assassinada. Ninguém conhecia, ninguém se lembrava dela”, disse.
O crime completa hoje 1.548 dias. Estão presos, desde 2019, o sargento reformado da PM Ronnie Lessa e o ex-PM Élcio de Queiroz. Lessa foi apontado como o autor dos disparos e Queiroz como o condutor do veículo. Mas ainda não se sabe a motivação e o mandante do crime.
Importante voz da comunidade negra e da periferia, Marielle foi a vereadora com a quinta maior votação no Rio de Janeiro em 2016.
Na segunda-feira (6), a defesa de Bolsonaro anunciou que iria processar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), pré-candidato à Presidência, por tê-lo associado ao caso de Marielle.
Lula afirmou, em evento em Porto Alegre, que “gente dele não tem pudor de ter matado a Marielle”, mas não citou nominalmente Bolsonaro.
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