segunda-feira, setembro 15, 2025
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    “Kit intubação” e o impacto de faltar nos hospitais

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    Conhecido como “kit intubação”, o conjunto de anestésicos, sedativos e relaxantes musculares é necessário para realizar procedimento em casos graves de Covid-19 e também para realização de algumas cirurgias.

    Sem os medicamentos, é impossível colocar o tubo que permite a passagem de ar do ventilador mecânico para a traqueia do paciente, que deve estar sedado, ou ainda mantê-lo em coma induzido por todo o tempo em que estiver com o dispositivo. Por isso, o kit é vital no tratamento de pacientes mais graves com Covid-19.

    Composição do kit

    Dentre os medicamentos mais comuns do kit intubação, estão o analgésico Fentanil, os hipnóticos Etomidato, Cetamina, Propofol e Midazolam, além dos bloqueadores neuromusculares Succinilcolina, Atracúrio, Cisatracurio, Pancurônio e Rocurônio.

    Risco de desabastecimento

    O país passa pelo risco de desabastecimento desses medicamentos que são essenciais para os procedimentos médicos utilizados em casos de Covid-19 graves, quando a capacidade de respiração é afetada.

    De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), por meio de nota, faltam kits em hospitais, no estoque do Ministério da Saúde e em secretarias de saúde do país.

    Maior risco de morte

    Com o sistema de saúde em colapso no Brasil, em que há pessoas morrendo à espera de um leito de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) para tratar a Covid-19, a escassez do “kit intubação” relatada por hospitais é um agravante que pode aumentar ainda mais o risco de óbito.

    Suspensão de cirurgias eletivas no Amazonas

    A escassez dos medicamentos do “kit intubação” e o cenário epidemiológico da pandemia da Covid-19 acenderam o sinal de alerta e fizeram com que a Secretaria de Estado de Saúde (SES) do Amazonas suspendesse o retorno das cirurgias eletivas, aquelas com data marcada para acontecer, e a recepção de pacientes de outros estados na “Operação Gratidão”.

    Segundo a Secretaria, devem ser mantidas apenas as cirurgias de urgência e emergência e aquelas que não podem ser adiadas por risco aos pacientes, como as cardíacas e oncológicas.

    Leia mais:
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    Por Cíntia Ferreira, do Portal Projeta

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