quinta-feira, novembro 21, 2024
More
    HomeEm AltaSTF suspende sessão pela derrubada do ‘orçamento secreto’

    STF suspende sessão pela derrubada do ‘orçamento secreto’

    Publicado em

    O julgamento foi suspenso quando o placar estava 5 a 4, ou seja, faltando apenas um voto para derrubada da medida.

    A pedido dos ministros Ricardo Lewandowski e Gilmar Mendes, os únicos que faltam votar, a presidente do Supremo Tribunal Federal, Rosa Weber, suspendeu o julgamento do “orçamento secreto“. Tratam-se de ações diretas de inconstitucionalidade (Adin) no STF contra a distribuição de recursos públicos por emenda de relator do orçamento da União na Câmara dos Deputados e no Senado.

    O placar dos votos dos ministros do STF estava em 5 a 4 a favor da derrubada do “orçamento secreto”, ou seja, faltando apenas um voto para a medida ser considerada inconstitucional. O julgamento deve continuar no dia 19, segunda-feira.

    As Adin foram movidas por Cidadania, PSB, Psol e PV. Os partidos alegaram falta de transparência, publicidade e impessoalidade na distribuição das emendas. Acusam ainda que o dispositivo é usado para fins eleitorais, corrupção e compra de voto.

    Votaram a favor das ações os ministros Rosa Weber, Edson Fachin, Luís Roberto Barroso, Luiz Fux e Cármen Lúcia. E contra, André Mendonça, Nunes Marques, Alexandre de Moraes e Dias Toffoli.

    Lewandowski argumentou que a situação era complexa e que o Congresso Nacional estaria no momento debatendo o assunto. Rosa entendeu também que o horário já estava avançado e havia um outro compromisso da corte com ex-ministros do STF.

    Para o presidente diplomado Lula da Silva (PT), o “orçamento secreto” é o maior escândalo de corrupção do país. Conforme ele, mais de R$ 50 bilhões foram usados pelo governo Bolsonaro para turbinar sua base política.

    Presidente puxa derrubada

    Nesta quarta-feira (14), Rosa Weber, que é relatora das Adin, deu o primeiro voto no julgamento. Ela considerou a emenda do relator como inconstitucional por “total falta de transparência”.

    “Não se sabe quem são os parlamentares integrantes do grupo privilegiado, não se conhecem as quantias administradas individualmente, não existem critérios objetivos e claros para a realização das despesas. Tampouco observam-se regras de transparência na sua execução”, disse a ministra.

    Leia mais:
    Lula diz que Bolsonaro não sofreu impeachment graças ao orçamento secreto

    Mais informações.

    Últimos Artigos

    Explicando: Plano de execução de Lula e Alckmin

    A Polícia Federal (PF) deflagrou na última terça (19), uma operação que revelou uma...

    Artesã indígena do Amazonas ganha destaque internacional

    Amazonas Representado na Maior Feira de Artesanato da América Latina O artesanato indígena do Amazonas...

    Explicando: Governo divulga lista de empresas beneficiadas por renúncias fiscais; conheça as campeãs

    O governo federal divulgou, pela primeira vez, lista de empresas beneficiadas por renúncias fiscais...

    Instituto da Criança realiza mais de 2,3 mil cirurgias e 11 mil consultas em 2024

    Referência em urgência e emergência neonatal na região Norte, o ICAM reforça atendimento humanizado...

    Mais artigos como este

    Explicando: Plano de execução de Lula e Alckmin

    A Polícia Federal (PF) deflagrou na última terça (19), uma operação que revelou uma...

    Artesã indígena do Amazonas ganha destaque internacional

    Amazonas Representado na Maior Feira de Artesanato da América Latina O artesanato indígena do Amazonas...

    Explicando: Governo divulga lista de empresas beneficiadas por renúncias fiscais; conheça as campeãs

    O governo federal divulgou, pela primeira vez, lista de empresas beneficiadas por renúncias fiscais...