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    Sob ameaça judicial, professores mantém greve na rede pública

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    Professores da rede estadual de ensino do Amazonas paralisaram as atividades em 21 municípios, nesta segunda-feira (15), mesmo após a Justiça determinar a suspensão do movimento paredista. A categoria reivindica 15% de reajuste salarial.

    A paralisação foi liderada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Amazonas (Sinteam). A Justiça autorizou o governo a descontar falta do salário dos professores. Mesmo com a decisão, cerca de 1 mil trabalhadores da Educação participaram de uma caminhada para marcar o início da greve na capital.

    O Sinteam assegurou que as atividades escolares não serão prejudicadas. “Os pais não devem se preocupar porque o calendário permite a reposição dos dias parados. Logo, não haverá perda de conteúdo para os estudantes”, afirmou o secretário de finanças da entidade, Cleber Ferreira.

    Conforme a Secretaria de Estado de Educação (Seduc-AM), das 598 unidades de ensino estaduais, 162 foram afetadas pelo movimento desta segunda (15).

    Negociações

    O governo ofereceu 3,93% aos representantes dos servidores da área de educação de reajuste, assim como fez com os servidores da Polícia Militar, Corpo de Bombeiros e delegados da Polícia Civil.

    Em nota, a Seduc informou que em razão da situação fiscal do Estado, a Lei de Responsabilidade Fiscal limita a reposição da data-base ao índice de inflação acumulado nos últimos 12 meses, impedindo a oferta de percentuais maiores de reajuste.

    Os professores, entretanto, reforçam a exigência de repasse de recursos para a classe via Fundeb – Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação.

    Suspensão pela Justiça

    Em decisão judicial, o movimento paredista foi suspenso pelo desembargador Elci Simões de Oliveira, do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJ-AM), sob pena de multa diária de R$ 20 mil.

    Ao Projeta, o Sinteam disse não ter sido notificado sobre a decisão até a tarde desta segunda (15), mantendo a greve dos professores para a terça (16), até então.

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