As notificações da nova variante do coronavírus, a Ômicron, já estão por todo o mundo. A Organização Mundial da Saúde (OMS) classificou a B.1.1.529 como uma variante de preocupação (VOC). Botsuana e África do Sul foram as primeiras a alertar sobre a nova variante do SARS-CoV-2. No Brasil, seis casos já forma confirmados.
Em 24 de novembro, a África do Sul emitiu um alerta à OMS. As análises encontraram a variante pela primeira vez na amostra de um teste coletado em 9 de novembro.
Então, outros países passaram a sequenciar os genomas dos vírus encontrados em pessoas que testaram positivo para a Covid-19.Com isso descobriram que a nova variante já estava circulando na Europa pois um viajante testado em 19 de novembro na Holanda.
Sintomas
O primeiro sinal foram os sintomas diferenciados. As queixas mais comuns são cansaço, dores musculares, coceira na garganta ou garganta arranhando. Em alguns casos, febre baixa e tosse seca. Diferentemente da Delta que tem sintomas de pulsação elevada, baixo nível de oxigênio e perda de olfato e paladar.
Diagnóstico
O teste PCR é o que distingue melhor a Ômicron. A nova cepa tem uma mutação que causa o que é chamado na genética de “drop-out do gene S”. Isso significa que uma das partes do vírus, que é identificada pelo teste PCR, não está presente nessa variante.
Conforme a OMS, as pesquisas indicam que a ômicron é mais transmissível que as outras variantes, mas isso não é uma definição. A África do Sul relatou um aumento de testes positivos para a Covid-19 em áreas onde a variante está circulando.
A farmacêutica britânica GSK disse que o coquetel de anticorpos sotrovimab, desenvolvido em parceria com a norte-americana Vir, é eficaz contra a Ômicron. Até o final do ano, a empresa deve divulgar se os testes laboratoriais são eficazes.
Vacina
Ainda não se sabe quais vacinas são eficazes ou não. As fábricas dos imunizantes disponíveis ( Pfizer-BioNTech, Oxford-AstraZeneca, Moderna e Johnson & Johnson) já começaram as testagens para avaliar a eficácia de seus imunizantes contra a variante.
A Pfizer disse que pode ter um novo imunizante pronto em cerca de 95 dias. A Jonhson & Johnson afirmou que irá desenvolver uma vacina contra a variante se for necessário e a Moderna pode levar uma versão atualizada de seu imunizante aos testes clínicos em humanos em até 90 dias.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recomenda o uso de máscara pois oferece proteção contra todas as variantes. Distanciamento social e higienização das mãos continuam sendo importantes ferramentas para a proteção.
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