Os deputados: Alessandra Campêlo (MDB), Belarmino Lins (PP) e Saullo Vianna (PTB), autores do mandado de segurança no TJAM, não se manifestaram durante sessão plenária desta quinta-feira, 10, sobre à decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), no dia 9, quando o ministro Luiz Fux derrubou a liminar concedida pelo desembargador do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJ-AM), Wellington Araújo, suspendendo a sessão que elegeu o deputado Roberto Cidade (PV), presidente da casa.
O foco foi a aprovação de duas proposituras do governo do Estado, que tratam de matérias tributárias direcionadas para incentivos ao Povo Industrial de Manaus e produtores de ovos.
Na tribuna, a vice-presidente da casa, Alessandra Campêlo (MDB), sugeriu que os deputados fizessem a votação do regime de urgência no projeto que segundo ela, é muito importante para o setor primário no Amazonas. Segundo a deputada, o projeto deve tramitar de forma correta, até para evitar questionamentos futuros e empresas de fora do estado que se sintam prejudicadas com a provação da matéria.
Expectativa
Apesar do silêncio, a expectativa está centralizada em uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin), que foi ingressada no Tribunal de Justiça do Amazonas (TJ-AM).
Na Adin, os deputados esperam que seja anulada a votação de urgência que antecipou a eleição para a presidente da casa para o biênio de 2021/2022.
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