A Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH), do Senado Federal, debateu nesta segunda-feira (10) a influência das fake news (notícias falsas) na sociedade. O principal foco da audiência pública é o lançamento do aplicativo “Eu Fiscalizo”, desenvolvido pela Fundação Oswaldo Cruz (FioCruz). O debate foi requerido pelo senador Paulo Paim (PT), que é o presidente da CDH.
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A pesquisadora da Fiocruz e autora do aplicativo, Claudia Pereira Galhard, explica que a ferramenta servirá para que o cidadão possa monitorar alguns itens da mídia. “O ‘Eu Fiscalizo’ tem como objetivo a adesão da sociedade que participe ativamente no monitoramento da qualidade da programação das emissoras de TV aberta comercial, a TV por assinatura, o serviço de streaming, jogos eletrônicos, espetáculos, cinemas, publicidade e as mídias sociais. Todos os conteúdos que não forem adequados, principalmente violência, sexo, nudez, drogas, fake news e a violação de direitos humanos”, explicou durante a audiência.
O aplicativo possibilita que usuários avaliem conteúdos veiculados nos meios de comunicação e entretenimento. De acordo com a Fiocruz, a ideia é que a sociedade possa notificar conteúdos impróprios, exercendo assim sua cidadania e o direito à comunicação e entretenimento de qualidade. O usuário pode avaliar conteúdos relacionados à produção, circulação e consumo de produtos midiáticos.As denúncias de conteúdos veiculados nas TVs, espetáculos e cinema serão enviadas pela Fiocruz à Coordenação de Política de Classificação Indicativa do Ministério da Justiça. Já os conteúdos inapropriados divulgados em publicidade serão encaminhados ao Instituto Alana.
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Além de registrar conteúdos inapropriados, o “Eu fiscalizo” informa as datas das notificações e permite o envio de foto, vídeos e mensagens de texto, como sugestões, elogios e reclamações. O aplicativo já pode ser baixado em smartphones.
Link para baixar no Android: http://bit.ly/eufiscalizo-android
Para baixar no IOS acesse o Apple Store.
Por Cíntia Ferreira, do Portal Projeta