A Defensoria Pública do Estado do Amazonas (DPE-AM) realiza, no dia 25 de novembro, mais uma edição do programa de atendimento jurídico, “Defensoria Tá Na Área” em Parintins, distante 369 quilômetros de Manaus. A ação acontecerá no Centro Educacional Claudir Carvalho, das 8h às 14h, com entrega de senhas diretamente no local.
O mutirão tem como objetivo ampliar o acesso a serviços jurídicos para moradores da Vila Amazônia, comunidade localizada em área distante do centro urbano do município. Durante a iniciativa, equipes da instituição vão oferecer atendimento gratuito em demandas de Família e Registros Públicos, como orientações sobre pensão, divórcio, reconhecimento de paternidade, emissão de certidões e regularizações simples.
A edição contará com o apoio da Defensoria Itinerante, projeto que leva atendimentos jurídicos a regiões de difícil acesso. O coordenador da iniciativa, defensor público Danilo Germano, destaca que a ação reforça o compromisso da instituição em reduzir barreiras territoriais no interior do estado.
“A Vila Amazônia é um exemplo de comunidade que enfrenta dificuldade de deslocamento, e nossa presença aqui busca justamente reduzir essas barreiras. Nosso objetivo é simples: garantir que cada pessoa, independentemente de onde vive, tenha acesso à Justiça e aos serviços essenciais para resolver situações que afetam diretamente sua vida e sua família. A Defensoria existe para isso, para estar perto, ouvir e entregar soluções que façam diferença no cotidiano das pessoas”, afirmou.
A defensora pública Emilly Santos ressalta que o atendimento faz parte de uma estratégia mais ampla para ampliar a atuação em áreas rurais. “Essa edição é mais uma extensão dos projetos que estamos desenvolvendo este ano para alcançar comunidades rurais. Já estivemos na Vila do Caburi e agora estamos levando o serviço para a Vila Amazônia, com a intenção de expandir ainda mais essas ações”, explicou.
Segundo ela, aproximar o serviço público das populações ribeirinhas é fundamental.
“Quando falamos do interior do Amazonas, grande parte da população vive em comunidades afastadas, muitas vezes separadas por rios e florestas. Levar esse atendimento até lá é alcançar quem não tem condições financeiras de ir à cidade e que precisa de acesso a direitos básicos, como registro de nascimento, ação de alimentos ou divórcio”, reforçou.
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