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    Metade dos acusados de golpe de estado enviaram defesa ao STF

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    O Supremo Tribunal Federal (STF) recebeu nesta quinta-feira (6) a manifestação das defesas de 17 dos 34 acusados pela Procuradoria-Geral da República (PGR) no inquérito sobre os crimes de golpe de Estado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e organização criminosa.O prazo para os demais advogados entregarem a defesa por escrito ao STF foi de 15 dias e terminou às 23h59 da quinta-feira. O prazo começou a contar no dia 19 de fevereiro, quando a maioria dos acusados foi notificada sobre a denúncia.

    Os denunciados negam participação na tentativa de golpe, afirmam que não tiveram acesso total às provas da investigação, pedem a substituição do relator do caso, ministro Alexandre de Moraes, e o julgamento pelo plenário, e não pela Primeira Turma do Supremo.

    Acusados que enviaram defesa

    • Jair Bolsonaro
    • Mauro Cid (delator e ex-ajudante de ordens de Bolsonaro);
    • Paulo Sérgio Nogueira (general do Exército e ex-ministro da Defesa);
    • General Heleno (ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional);
    • Alexandre Ramagem (ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência – Abin);
    • militares do Exército: Bernardo Romão, Ronald Ferreira, Cleverson Ney Magalhães, Márcio Nunes de Resende Júnior, Nilton Diniz, Rodrigo Bezerra, Rafael Martins, Fabrício Moreira de Bastos, Giancarlo Gomes Rodrigues e Mário Fernandes.

    No caso do general Braga Netto e do almirante Almir Garnier, que também foram denunciados, o prazo para os advogados se manifestarem sobre a denúncia termina nesta sexta-feira (7).

    Julgamento

    Após a entrega de todas as defesas, o julgamento da denúncia vai ser marcado pelo STF.

    O processo será julgado pela Primeira Turma do Supremo. O colegiado é composto pelo relator da denúncia, Alexandre de Moraes, e os ministros Flávio Dino, Cristiano Zanin, Cármen Lúcia e Luiz Fux.

    Pelo regimento interno da Corte, cabe às duas turmas do tribunal julgar ações penais. Como o relator faz parte da Primeira Turma, a acusação será julgada pelo colegiado.

    Se maioria dos ministros aceitar a denúncia, Bolsonaro e os outros denunciados viram réus e passam a responder a uma ação penal no STF.

    A data do julgamento ainda não foi definida. Considerando os trâmites legais, o caso pode ser julgado ainda neste primeiro semestre de 2025.

    *Com informações da Agência Brasil

     

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