Durante coletiva online para esclarecer as ações relacionadas ao enfretamento da pandemia do coronavírus (covid-19) no Amazonas, o governador Wilson Lima (PSC) esclareceu que o abastecimento de oxigênio ainda preocupa a rede de saúde do estado.
De acordo com Wilson, hoje todas as unidades de saúde estão abastecidas, passado o agravamento da crise que foi acompanhada no último dia 14 de janeiro, embora o Amazonas ainda não tenha produção própria e em quantidade suficiente para suprir a demanda.
Segundo o governador, houve um aumento de consumo substancial; de 14 mil metros cúbicos, o estado passou a consumir 86 mil metros cúbicos de oxigênio ao dia.
Dessa maneira, com o aumento de casos de covid, a projeção do governo é que em algum momento o consumo possa chegar a 130 mil metros cúbicos por dia.
“Por isso a gente tem feito um esforço muito grande junto ao governo federal no transporte de oxigênio, e também junto da empresa White Martins, que é a principal fornecedora desse produto”, informou Wilson.
Conforme o governador, cargas de doações de oxigênio estão vindo do nordeste, além de compras do governo federal, incluindo um carregamento que chega com ajuda da Marinha.
Wilson também salientou que o governo estadual realizou compras do produto e que as cargas que chegam da Venezuela têm ajudado o governo na manutenção do oxigênio nas unidades.
Uma outra medida a ser destaca, na avaliação de Wilson Lima, é a instalação das mini usinas no interior do estado para garantir o abastecimento de oxigênio hospitalar também nos municípios.
Desse modo, para buscar a auto sustentabilidade no fornecimento do produto, o governo projeta implantar 64 estruturas (mini usinas). Segundo o governador, 19 já estão funcionando em cidades do interior, o que gera ao estado uma “certa tranquilidade” em algumas regiões.
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Do BNC Amazonas