sábado, setembro 7, 2024
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    Joana pede desculpas por acusação de compra de votos

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    Após 7 meses, a deputada Joana Darc (PL) pediu desculpas pela acusação de compra de votos feita durante a eleição da nova Mesa Diretora da Assembleia Legislativa, ocorrida em dezembro do ano passado. Com o filho Joaquim nos braços, a parlamentar se pronunciou na tribuna nesta quarta-feira(16) e pediu a suspensão da licença maternidade

    A deputada afirmou que está tentando conciliar a maternidade da melhor forma possível com a vida profissional, por isso decidiu adiantar seu retorno para se adaptar a nova rotina. Porém, o motivo principal do seu pronunciamento foi para pedir desculpas pela denúncia de compra de votos.

    Na época, Joana acusou Roberto Cidade (PV) de oferecer dinheiro para que os colegas do plenário votassem a favor da da Proposta de Emenda à Constituição, que alterou regras da eleição da Mesa Diretora e viabilizou a reeleição de alguns membros, e a eleição de Cidade como presidente da Casa.

    “Quero pedir que se retire, presidente e meus amigos deputados, dos anais da Assembleia Legislativa, as palavras que eu coloquei de forma injusta e leviana. E particularmente deputado Roberto Cidade, como eu falei naquele dia olhando nos seus olhos, eu lhe peço desculpas, especialmente. Independente do que aconteça, espero que isso seja uma página virada na história desse parlamento porque nós somos amigos desde o início do mandato”, destacou.

    A parlamentar relacionou o “calor da emoção” à maternidade para tentar justificar o motivo pelo qual fez a denúncia na tribuna, que teve repercussão nacional em grandes veículos de comunicação.

    “Quero fazer essa retratação pública, eu falei de forma injusta. Não quero que ninguém passe pano para as minhas atitudes. Não porque eu esteja sofrendo processo de cassação, mas porque o meu coração deseja esse pedido de desculpas”, disse.

    O autor da denúncia no Conselho de Ética da Aleam, Wilker Barreto (Podemos), se manifestou afirmando que levou em consideração o pedido de desculpas, mas que isso não poderia extinguir o processo no Conselho uma vez que “a calúnia contra esta Casa girou o Brasil”, e classificou o pedido como “extemporâneo(época inapropriada)” por ter sido feito 7 meses depois do ocorrido e não antes.

    Álvaro Campello(Progressistas) concordou com o colega de parlamento reforçando que “as imagens dos deputados foram prejudicadas” e relembrou que Joana disse que tinha como provar a acusação, caso fosse convocada pela Justiça. Por fim, disse que não guarda rancor, mas que “um simples pedido de desculpas não resolve o dano causado”.

    Já o deputado Serafim Correa (PSB) foi o único a ponderar dizendo que ficou triste com a acusação, entretanto já tinha encerrado o assunto. “O tempo vai levá-la a refletir e no momento seguinte pedir desculpas, retornar ao convívio normal. Por mim, esse assunto está encerrado”.

    Roberto Cidade, principal alvo da acusação, não se manifestou publicamente após o pronunciamento da deputada.

    Cassação

    O processo de cassação da parlamentar está paralisado no Conselho de Ética e deve ser retomado em breve com o fim da licença maternidade.

    De acordo com o relator, Dermilson Chagas (Podemos), o pedido de desculpa não “alcança a mesma proporção da acusação feita” e que a Lei vai determinar qual tipo de punição será executada.

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